MATTHEW QUICK em "O lado bom da vida" #3

"Olho para Tiffany, curvada em seu assento, os cotovelos na mesa. Está usando uma camisa preta que faz seu cabelo parecer ainda mais preto. Está maquiada demais, como de costume. Parece triste. Parece com raiva. Parece diferente de todas as outras pessoas que conheço — ela não consegue fingir aquela expressão feliz que os outros fingem quando sabem que estão sendo observados. Ela não precisa fingir comigo, o que me faz confiar nela, de certa forma."
p.102

Coluna da irmãs #1

Hey! Primeira vez que escrevemos essa coluna, por isso vamos explicar como vai funcionar.
Quem vos escreve (dessa vez) é a Petra, mas a coluna será escrita com a ajuda da minha irmã, Talita. Vamos escolher uma palavra todo o mês e cada uma irá indicar um livro que contenha aquela palavra no título. Variações poderão ocorrer, como escolher livros que possuam um elemento igual na capa. Deu pra entender né? A ideia é buscar livros "irmãos" (dai também o nome da coluna).

E a palavra que escolhemos para essa semana foi "MENINO".

~~~~~~

Indicação da Petra

Para esse mês eu escolhi O Menino do Pijama Listrado.

Bruno é alemão e não tem ideia do que seu país está passando. Por causa do trabalho de seu pai, ele é obrigado a mudar, com sua família, para uma casa mais afastada da cidade. Ele fica verdadeiramente entediado com isso e resolve "desbravar" os arredores da casa. É assim que ele conhece Shmuel, um menino que vive do outro lado da cerca e está sempre usando um pijama listrado. Os dois logo se tornam amigos e surgem muitas dúvidas sobre o que acontece a volta deles. O livro é lindo, chorei um monte! A história é realmente emocionante, e foi adaptada para o cinema em 2008.





Indicação da Talita

Minha indicação desse mês é O Menino Maluquinho.

O Menino Maluquinho se tornou um clássico na literatura infanto-juvenil. Eu li quando era pequena, e toda criança deveria ler, pois mostra como a infância deveria ser divertida com os amigos. O menino maluquinho apronta várias coisas com seus amigos e conta com várias conversas com sua melhor amiga e empregada, Irene. Ele é chamado de maluquinho pelo seu jeito de ser e por usar uma panela na cabeça. Este livro já serviu de inspiração para vários filmes, peças de teatro, histórias em quadrinhos e séries de TV.

~~~~~~

É isso pessoal. Espero que tenham gostado e peço que deixem sugestões de palavras ou elementos para a coluna do mês que vem nos comentários. Tchau! :)

MATTHEW QUICK em "O lado bom da vida" #2

"Mas me dei conta de que ninguém realmente deu valor a Hester até que fosse tarde demais. No momento em que ela mais precisava de ajuda, foi abandonada, e somente quando ofereceu ajuda aos outros foi amada. Isso meio que sugere que é importante dar valor às boas mulheres em nossa vida antes que seja tarde demais, o que é uma mensagem muito boa para se transmitir aos alunos. Eu gostaria que meus professores tivessem me ensinado isso, porque certamente teria tratado Nikki de forma diferente. Mas talvez esse seja o tipo de coisa que você tenha de aprender vivendo a sua vida — errando como Dimmesdale errou, e como eu também errei, suponho."
p.49

MATTHEW QUICK em "O lado bom da vida" #1

"Quando ela se vira para mim, eu acho que simplesmente vai dizer boa-noite, mas diz:
— Olha, eu não marco um encontro com ninguém desde a faculdade, então não sei como isso funciona.
— Como o que funciona?
— Notei o jeito como você estava olhando para mim. Não me venha com essa, Pat. Moro em um anexo nos fundos, que é completamente separado da casa, então não há nenhuma chance de meus pais nos pegarem juntos. Odiei o fato de você ter usado uma camiseta de futebol no jantar, mas você pode me comer, contanto que apague as luzes primeiro. Está bem?"
(p.42)

Duelo de Capas // A Culpa é das Estrelas

A votação iniciada no mês passado foi com as capas do livro Extraordinário e, com 64,5% dos votos, a capa ganhadora foi a branca! Obrigada a quem votou e fico feliz que estão gostando da coluna!


~~~~~~

Todo mundo já deve ter ouvido falar no livro A Culpa é das Estrelas de John Green, não é? Eu ainda não o li, mas muitas pessoas que conheço já leram e me disseram que é muito bom, pois o livro conta sobre uma menina que, com 13 anos, descobre estar com câncer. Os médicos conseguem reduzir o tumor e lhe dar mais alguns anos de vida, porém, hoje com 16 anos, ela está em fase terminal. Frequentando o grupo de apoio à crianças com câncer do hospital onde está internada ela conhece um menino e então começa um romance.

Em pouco tempo teremos o filme de A Culpa é das Estrelas. Já foram escolhidos os atores que vão participar do filme, as gravações já começaram, mas infelizmente não tem previsão de estréia aqui no Brasil. Nos Estados Unidos a estréia está marcada para o dia 6 de junho de 2014.

Mas agora vamos ao que interessa, as capas!


A primeira capa é a Brasileira, igual a capa original americana. A segunda é a Italiana, bem diferente da brasileira e a mais bonita na minha opinião. E a terceira é a capa Sueca, totalmente diferente das outras capas.


LUIS FERNANDO VERÍSSIMO em "Em algum lugar do paraíso" #3

"Fala-se em liberdade como se ela fosse um absoluto. Mas dizer "eu quero ser livre" é o mesmo que dizer "eu quero" e não dizer o quê. Existe a Liberdade De e a Liberdade Para. Não é uma questão apenas de preposições e semântica. É a questão do mundo. O liberalismo clássico iconizou a Liberdade Para. Você é livre se tem liberdade para dizer o que pensa e fazer o que quer, para ir e vir e exercer o seu individualismo até o fim, ou até o limite da liberdade do outro. A ideia de que a verdadeira liberdade é a Liberdade De é recente. Livre de verdade é quem é livre da fome, da miséria, da injustiça, da liberdade predatória dos outros. A ideia é recente porque antes era inconcebível."
(p.185)

Páginas Vs Frames // Eu sou o número quatro

Eu sou o número quatro é o primeiro livro da série Os Legados de Lórien, minha nova queridinha. Eu sempre tenho que ter alguma "série do momento", quando busco saber de tudo, se tem spin-offs, se vai ter filme, quando sai o próximo livro; e é assim que está sendo com Os Legados de Lórien.
Conheci a série através do filme, um pouco depois de seu lançamento, e já fiquei curiosíssima pra ler. Por isso, hoje vou começar falando do filme.

~~~~~~

John (ou Quatro, como você preferir) é um lorieno, que veio parar na Terra fugindo de seu planeta, Lórien, em guerra com os mogadorianos. Junto com ele vieram mais 6 crianças e seus guardiões. Agora os mogadorianos estão na Terra, procurando pelos lorienos que sobreviveram e querendo destruir também este planeta.

O filme se inicia quando John sente a terceira cicatriz na sua perna se formando, indicando que o terceiro lorieno foi morto, o próximo seria ele, afinal, ele é o número Quatro! háá. John é obrigado a mudar de identidade mais um vez e, quando chega na nova escola, logo conhece Sam e Sarah. O romance entre John e Sara é até bem clichê, mas como eu adoro filmes assim, já me apaixonei pelo casal! O John do filme não sabe que seus Legados (poderes sobre-humanos) se desenvolverão a qualquer momento e toma um susto quando o primeiro aparece. Ele também não lembra de nada de Lórien, ou seja, o John do filme não sabe de nada, é um perdido. A impressão que o filme passa é que ele é um garoto mimadinho, que só pensa nele e não tá nem ai pra salvar o planeta.

Vs

O livro conta exatamente a mesma história, porém esse John sabe de muito mais coisas e está plenamente consciente de sua missão. O romance entre John e Sarah é muito mais desenvolvido. Ao contrário do filme, eles têm vários encontros e tudo parece fazer muito mais sentido. Da mesma forma acontece com a amizade dele com Sam.


~~~~~~

Embora não pareça, eu gostei de ambos, mas pra mim o filme funcionou muito mais enquanto eu ainda não tinha lido o livro. Tenho o costume de assistir antes aos filmes, para ver se me interesso pelas histórias, e só então ler. Nesse sentido o filme serviu ao seu propósito, já que fiquei bem louca para ler o livro assim que terminei de assistir.

Referências
Filme: Eu sou o número quatro. D.J. Caruso. Estados Unidos, 2011
Livro: LORE, Pittacus. Eu sou o número quatro. Editora Intrínseca, 2011

LUIS FERNANDO VERÍSSIMO em "Em algum lugar do paraíso" #2

"A ideia de deixar de existir é profundamente repugnante para o nosso amor-próprio. Aceitando a morte como um consolo, como um álibi, eu também estou me livrando dessa absurda pretensão do meu ego, que é a de que eu não posso simplesmente acabar. Logo eu, de quem eu gosto tanto. Por isso se inventam religiões, e mil e uma maneiras da vida continuar, nem que se volte como um cachorro."
(p.84)

Trilha Sonora - Evergreen Terrace x Clube da Luta

"Todos nós fomos criados vendo televisão para acreditar que um dia seríamos milionários, e deuses do cinema, e estrelas do rock. Mas nós não somos. Aos poucos vamos tomando consciência disso. E estamos muito, muito revoltados."
Você sabe dizer quem é o autor dessa frase? Se sua resposta foi: Tyler Durden, parabéns, você não está totalmente errado. A mente por trás dessa frase é Chuck Palahniuk, o autor de Clube da Luta, de 1996. Que tráz Tyler Durden como um dos personagens principais. No livro acompanhamos a história pelo prisma de Jack, um representante de uma companhia de seguros, insatisfeito com sua vida, com seu trabalho e com as constantes viagens que faz em razão do mesmo. Numa dessas viagens Jack conhece Tyler, um sujeito desbocado e incomum, que provoca um estranho fascínio em Jack. A partir daí a amizade dos dois nasce junto a uma série de eventos chocantes, como a criação de um Clube da Luta, a formação de um grupo terrorista e espécie de conspiração global.

O sucesso do livro foi instantâneo. Uma adaptação para o cinema saiu em 1999, apenas 3 anos depois do livro. Mesmo o filme contando com Brad Pitt (Tyler) e Edward Norton (Jack) nos papeis principais, não atingiu um grande número nas bilheteiras. Mas devido ao conteúdo controverso do enredo, ao chegar nas locadoras teve todo o público que não viu na telona e ganhou o status de Cult.

Em julho de 2001 a banda de hardcore/metalcore, Evergreen Terrace, lançou seu primeiro disco chamado: Losing All Hope Is Freedom (Perder toda esperança é liberdade), que é uma citação de Tyler Durden. Frase original: "Eu encontrei a liberdade. Perder todas as esperanças era liberdade."
Mas as referências não param por aí, há mais duas músicas nesse álbum que deixam claro que existe um interesse no trabalho de Chuck, e são elas: In My Dreams I Can Fly (Nos Meus Sonhos Eu Posso Voar), que possui na faixa o áudio de uma conversa extraída do filme; e Look Up at the Stars and You're Gone (Olhe para cima, para as estrelas e você se foi), que faz referência direta ao livro, num momento que Jack está numa estrada durante a noite, de onde só é possível ver as estrelas. Tal situação não ocorre no filme. Não vale a pena colocar as letras aqui pois elas não fazem nenhuma citação direta ao livro, é mais uma questão de identificação nos temas.

Os caras do Evergreen Terrece são realmente apaixonados por cultura pop e pelo Chuck Palahniuk. No segundo disco dos caras há mais duas músicas sobre um livro de Chuck, mas dessa vez é Survivor (Sobrevivente), de 1999, e uma sobre outro filme cult, O Grande Lebowski. Uma última curiosidade sobre a banda que confirma esse gosto por cultura pop: o nome da banda foi tirado dos Simpsons, o endereço da família mais amada (e odiada) da TV é 742 Evergreen Terrace. E me desculpem por quebrar a primeira regra do Clube.

Evergreen Terrace - In My Dreams I Can Fly


NICHOLAS SPARKS em "Querido John" #5

"De repente entendi que, às vezes, nem mesmo amor e carinho são suficientes. Eles eram os tijolos de concreto do nosso relacionamento, mas também eram instáveis sem a argamassa do tempo compartilhado, do tempo sem a ameaça da separação iminente que pairava sobre nós."
p.245

Reblogando // I’m loving books

Essa é a primeira vez que coluna Reblogando vai ao ar, espero que vocês gostem. Minha ideia aqui é trazer dicas de links legais, matérias de outros blogs, etc. O que acham da ideia?

Pra começar então, quero apresentar pra vocês o site I’m loving books, especialmente duas páginas. Uma oferece mini banners de diversas séries, pra você colocar no seu blog ou qualquer outro lugar. E a outra página oferece banners de teams. É super divertido! Tem uma infinidade de banners, então dá pra perder um bom tempo procurando os seus favoritos.

Abaixo eu deixo alguns exemplos e os links pra vocês.

Fallen by Lauren Kate

Harry Potter by J.K. Rowling

The Hunger Games by Suzanne Collins

Hex Hall by Rachel Hawkins

The Selection by Kiera Cass

The Vampire Diaries by L.J. Smith

NICHOLAS SPARKS em "Querido John" #4

"Segundo meu pai, quando você está em dificuldades, olhe as pessoas ao redor e verá que todas estão sofrendo por algo, e, para cada uma delas, a situação parece tão difícil como a que você está passando."
p.105

TOP 5 // Favoritos da Infância

O Dia das Crianças está quase aí e hoje eu vim lembrar os livros que marcaram a minha infância. Na verdade, quando eu era criança eu não lia muito não, fui começar a ler mesmo lá pelos meus 13 anos. Então aqui vai os Favoritos da Pré-Adolescência.

O Diário da Princesa – Meg Cabot
E aqui eu não falo só de um livro, falo da série inteira. É demais, muito boa. Adoro como a Meg Cabot escreve, suuper simples, sem palavras difíceis. Quem ainda não teve a oportunidade de ler e não tem nem ideia de como é a história, eu sugiro que assista o filme pra ter uma noção. Muita coisa é suprimida ali, mas dá pra ter uma ideia, sim.  Assim, se você gostar do filme, com certeza vai se apaixonar pelos livros. Eu li os 10 volumes emprestados de uma amiga e era um por semana, sério. Na época eu estava começando minha vida literária e um por semana era espantoso pra mim, mas eu não conseguia parar! Muito muito bom.


Coisas que toda garota deve saber – Samantha Rugen
Esse é um manual básico pra todas as meninas que estão entrando na adolescência. A autora fala um pouquinho desse universo e de muitos assuntos que toda garota deve saber, como menstrução, primeiro namorado, escola e blá blá blá. O livro tem um segundo volume que chama Mais Coisas que Toda Garota Deve Saber. Esse é mais evoluído, pras meninas de 15 anos pra cima, na minha humilde opinião, já que trata de assuntos um pouco mais hots, por assim dizer.




O fantástico mistério de Feiurinha – Pedro Bandeira
Acho que todo mundo quer saber o que acontece após o “felizes para sempre” dos contos de fadas, né? Nesse livro, as famosas princesas (Branca de Neve, Cinderela, Bela Adormecida, Rapunzel...), já casadas e grávidas, se unem para encontrar Feiurinha, que havia desaparecido com todo o seu reino. Mas quem é essa tal de Feiurinha? É uma princesa que ainda não tinha sua história escrita. Assim, ficamos conhecendo mais uma princesa e tudo o que se passa depois do final dos nossos contos de fadas favoritos!



A volta ao mundo em 80 dias – Julio Verne
Esse foi um dos primeiros livros que eu ganhei na vida, então já faz bastante tempo que eu li e nem me lembro dos detalhes da história. Como o próprio nome já diz, o livro conta a volta ao mundo em 80 dias de Phileas Fogg e seu criado Jean Passepartout. Eles começam a viagem por conta de uma aposta, seus colegas de jogo achavam que, mesmo com os avanços tecnológicos da época, era impossível dar a volta ao mundo em tão pouco tempo e Fogg quer provar que pode fazer isso. Até hoje não descobri porque existe um balão na capa do meu livro, já que os personagens, em nenhum momento da história, utilizam-no. Vai saber...

Sempre haverá um amanhã – Giselda Laporta Nicolelis
Só uma palavra pode descrever meu sentimento quanto a este livro: Ma-ra-vi-lho-so! Sensacional, demais mesmo! Sempre haverá um amanhã fala sobre preconceito de uma forma muito cuidadosa. Mahara, a personagem principal, sofre de retardo mental e o livro conta sua trajetória, primeiramente em seu ninho, protegida pelo pai e em uma escola especial e, depois, buscando seu lugar no mundo, junto com outras pessoas ditas “normais”. Enfim, acho que é uma leitura que deve ser sempre recomendada para crianças/adolescentes, já que trata o assunto de uma maneira tão bonita.


Eu ia colocar na lista o Através do Espelho também, mas como já falei sobre ele em uma TAG, resolvi só linkar aqui pra vocês, pois também é um livro muito bom.
Por hoje é só, até a próxima!

Yeahh! Layout novo, vida nova!

Vocês já devem ter percebido que ao longo desse mês que passou o blog teve várias colunas novas e também novos colaboradores. Pois agora, trago mais uma novidade para vocês, o blog está de roupa nova! Uhu!

Quero agradecer muito a Stefani, do iSteh Design, pelo trabalho lindo que ela fez. Eu tinha trocentas ideias e ela conseguiu realizar todas. Muito muito obrigada! Quem quiser conhecer mais o trabalho da Stefani, o link dela tá lá embaixo, no rodapé do blog.

Eu estou extremamente feliz com essa nova fase e gostaria de explicar um pouquinho como tudo será encaminhado daqui pra frente.

Resolvi organizar a "agenda" do blog mensalmente, ou seja, todas as colunas serão postadas em um dia fixo todo mês. É pouco? Devia ser semanal? Talvez... mas é o que meu tempo permite. Criei o blog como um passatempo pra mim, uma distração. Faço isso porque gosto. Ainda assim, apesar de querer me dedicar mais ao blog, eu não posso. Preciso me formar minha gente!
Outra coisa importante é que, desde que criei o Na Próxima Página, a intenção era postar trechos de livros e eu não vou deixar de fazer isso, pois acredito que seja o diferencial do NPP. Quero, com isso, que todos sintam vontade de ler, não porque eu falei que o livro é bom, mas porque a vontade surgir de vocês mesmos. Portanto, de agora em diante nossa agenda será essa:

Dia 5 – TOP 5
Dia 9 – TAG Literária, Bloco de Notas ou Reblogando
Dia 13 – Trilha Sonora
Dia 17 – Páginas Vs Frames
Dia 21 – Duelo de Capas
Dia 25 – Coluna das irmãs
Os quotes serão postados sempre as terças e sextas e tentarei postar as resenhas todo dia 1º.

Espero que gostem das minhas ideias e dessa cara que eu estou dando ao NPP. Participem das enquetes, me mandem sugestões, deixem comentários! Me digam o que estão achando, meus maiores parceiros são vocês! :)

Página #1 - A Lua (J. H. Paschoal)

E aqui está a primeira resenha do blog! Como já vi várias discussões sobre o que é ou não resenha, quero deixar bem claro que o gênero resenha será tratado aqui como um "texto de origem opinativa e, portanto, reúne comentários de origem pessoal e julgamentos do resenhador sobre o valor do que é analisado" (Wikipédia). Não sou crítica literária e também, neste caso, nunca li nada que chegasse nem perto do gênero ficção científica, por isso esse texto contém apenas a minha visão de marinheira de primeira viagem, ok?
~~~~~~

          Máquinas imensas, tecnologia avançada, vocabulário científico, quarta dimensão. Ficção científica ou fantasia científica? Não faço a mínima ideia e isso pouco importa também. O fato é que A Lua, primeiro livro da trilogia Primeira Alvorada, é sensacional!


“O jovem Arthur vive em um mundo congelado e perigoso, onde a união das pessoas em abrigos subterrâneos é o meio de vida mais seguro. Quando seu avô morre e lhe deixa uma maquina robô de herança, Arthur descobre ser o último descendente de uma lendária família de exploradores e líderes, a família di Drako. Junto com Ânia, sua fiel amiga, e com Sora, um soldado experiente, as circunstancias levam ele para uma jornada em busca do passado perdido de seus ancestrais. Uma viagem perigosa pela superfície, em um mundo inóspito e pouco explorado, onde conhecerão pessoas de outros abrigos, enfrentarão assaltantes das neves, selvagens e os temidos fantasmas (espectros invisíveis que assombram a superfície). Começa uma verdadeira luta pela sobrevivência, e uma busca desesperada pelo passado lendário de uma família. Batalhas épicas, máquinas incríveis, guerreiros corajosos e um mundo vasto de fantasia criam uma história de ritmo cativante, repleta de ação.”

          A Lua se passa numa época futura onde as pessoas vivem sob a terra, em abrigos criados por seus ancestrais. Milhares de anos antes do momento em que a trama de Primeira Alvorada se desenvolve, a Terra passou por tempestades e o frio tomou conta do mundo todo, por isso as cidades foram abandonadas e esses abrigos passaram a ser a única forma de sobrevivência.
          Toda a energia é reaproveitada através de máquinas (para ilustrar isso, cito uma cena em que um personagem morre e o seu corpo é absorvido por uma máquina que separa os nutrientes dos dejetos), e as pessoas só podem sair dos abrigos a noite (pois a claridade do Sol queima de uma maneira extrema) ou pilotando seus SAMs (Sistema Avançado de Movimento).
          É nesse mundo completamente estranho aos nossos olhos que Arthur, após perder seu avô, descobre que é o último descendente dos di Drako. Assim, munido de seu SAM, Drakon, e das informações deixadas por seu avô, ele parte em busca de respostas, juntamente com sua amiga Ânia. sinto cheiro de romance aí, será?
          Pra mim a história não teve um grande conflito, tanto que o clímax só vai acontecer lá nas últimas páginas do livro. Por isso, eu entendo que o desfecho só vai se dar no final da série mesmo, o que faz com que fiquemos malucos pra ler a continuação.
          De qualquer forma a narrativa foi um exercício fantástico de imaginação. Eu amei o mundo que o autor criou, é tudo muito genial e totalmente diferente da nossa ideia de mundo, tanto os valores quanto o dia-a-dia dos personagens. Pra vocês terem ideia, o ato de chorar é, pra eles, um desperdício de água! Tem ainda a questão da quarta dimensão e dos seres que pertencem a essa esfera, só podendo ser vistos por equipamentos específicos ou por pessoas que possuem a quarta parte.
          E pra melhorar ainda mais a experiência de leitura, foi criado um site onde podemos encontrar uma infinidade de informações extras, explicações e desenhos de tudo que tem no livro, mapas, armas, abrigos, personagens. É sensacional! De verdade, eu estou impressionada com esse mundo todo que o J.H. Paschoal criou e apaixonada pela trilogia, lendo apenas o primeiro livro. Parabéns ao autor e a Editora Idea! A diagramação e a revisão do texto estão ótimas.


*Ganhei esse livro em um sorteio no site Psychobooks, em parceria com a Editora Idea.

L. J. SMITH em "Diários do Vampiro - Reunião Sombria" #3

"O alívio e uma alegria dolorosa inundaram Stefan. Ele mal conseguia se concentrar nas palavras dela, e isso não importava. Bastava o modo como Elena dizia seu nome. Aquele 'ah, Stefan' era tudo o que ele queria, e precisava, ouvir."
p.172
 
Voltar ao topo