#ProjetoDeLeitura - Os Miseráveis (Tomo 2 - Cosette)












Hey! Mais uma vez estou aqui para falar sobre as minhas impressões da leitura de Os Miseráveis. Desta vez é sobre o Tomo 2, Cosette.

Bom, esse segundo tomo começa com Victor Hugo narrando acontecimentos da Batalha de Waterloo, no ano de 1815, o que eu achei interessante, porém um pouco chato, porque é uma parte bem longa e que acabou 'cortando' a história que estava se desenvolvendo. O autor é bem minucioso nessa parte e descreve muito bem o cenário da batalha que culminou com a derrota de Napoleão Bonaparte.

Ao final dessa descrição, Victor Hugo nos conta um pouco da participação do Sr. Thénardier na batalha, nos trazendo de volta aos personagens. Então, temos novamente Jean Valjean preso e fugindo do cárcere. Desta vez ele vai atrás de Cosette, em Montfermeil. É Natal e a menina está com 8 anos, ela sonha com os brinquedos que não pode ter, por passar o tempo todo cumprindo ordens de Mme. Thénardier.

Valjean encontra Cosette em um bosque escuro, a noite, quando a menina vai buscar água para a taverna. Ela está morrendo de medo, porém, quando uma mão desconhecida lhe oferece ajuda com o balde pesado, ela não se assusta. Os dois voltam para a taverna e depois de alguns conflitos com os Thénardier, Jean Valjean acaba levando Cosette embora.

Num primeiro momento os dois se escondem em um casebre bem precário em Paris, até que Jean Valjean percebe que Javert os encontrou novamente. Para fugir, os dois saem em fuga pelas ruas de Paris numa perseguição atormentadora que só tem fim quando eles conseguem pular o muro de um convento. É neste convento que Cosette e Jean Valjean vão passar os próximos anos. Ele como ajudante de jardineiro e ela como aluna.

Apesar de todos os momentos assombrosos desse tomo, Victor Hugo traz muito sentimento para a história, principalmente na relação entre Cosette e Jean Valjean. É muito legal ver como os dois se transformam juntos e como eles constroem uma relação de amor real. Em certo momento do texto, o autor chega a falar que a entrada de Jean Valjean na vida de Cosette é como a entrada de Deus, de tão importante que esse momento é.

As informações sobre acontecimentos e lugares reais que Victor Hugo coloca na narrativa tornam o livro muito verdadeiro. Parece que tudo aquilo que você está lendo, realmente aconteceu e, às vezes, você até esquece que está lendo um livro de ficção. Victor Hugo é incrível!! :)


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