VISCONDE DE TAUNAY em "Inocência" (Cap.XVIII) #1

"- Porque eu amo... amo-a, e sofro como um louco... como um perdido...
- Ué! Pois amor é sofrimento?
- Amor é sofrimento, quando a gente não sabe se a paixão é aceita, quando se não vê quem adora: amor é céu, quando se está como eu agora estou.
- E quando a gente está longe, que sente?
- Sente-se uma dor, cá dentro, que parece que se vai morrer... Tudo causa desgosto: só se pensa na pessoa a quem se quer, a todas as horas do dia e da noite, no sono, na reza (...)
- Oh! Então eu amo...
- Você?
- Se é como... mecê diz...
- É... é... eu lhe juro!
- Então... eu amo.
- E a quem?... Diga: a quem?
- A quem me ama.
- Ah! Então é a mim... é a mim, com certeza, porque ninguém neste mundo, ninguém, ouviu? é capaz de amá-la como eu... Nem seu pai... nem sua mãe, se viva fosse (...)"
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