"O pêndulo do relógio grande da varanda ginga dum lado pro outro, dizendo a tôda a gente que, apesar da balbúrdia, o tempo passa.
Estrondos ao longe. Gritos na rua.
Clarissa olha para tudo, atarantada. De quando em quando lhe vêm a mente, apagadas como um cochicho, as palavras misteriosas de Vasco. "Agora sei que você não é como os outros." E ela sente vontade de falar e gritar, de fingir alegria, de ficar como toda esta gente. Sente vontade mas não consegue nem ao menos sorrir."
p.122