Páginas Vs Frames - Cidades de Papel

Hey pessoal!
20 anos depois de ler e assistir o filme, estou aqui para falar sobre as minhas impressões.

Li Cidades de Papel através do Livro Viajante do Skoob e foi ok. Não vou dizer que amei, nem que odiei, apenas que dei 3 estrelas. Para aqueles que não vivem neste mundo e não sabem do que estou falando, Cidades de Papel foi escrito por John Green, mesmo autor de A Culpa é das Estrelas, livro que tinha tudo pra ser mais um, mas que me tocou de forma muito intensa.

O livro conta a história de Quentin Jacobsen, ou Q para os íntimos, um garoto apaixonado por Margo Roth Spiegelman desde a infância. Ele nutre essa paixão, pois os dois eram super amigos e parceiros de aventura quando crianças. Na adolescência, porém, os dois se afastaram, mas Q não esqueceu sua paixão por Margo.

Acontece que algumas semanas antes da formatura do colegial, Margo aparece na janela de Quentin de madrugada e o convence a embarcar com ela em uma missão. Após realizar as onze partes da missão, Quentin volta para casa com a certeza de que Margo voltara a ser sua amiga. Porém, na manhã seguinte, Margo não aparece na escola. E é aí que a aventura começa. Aparentemente Margo deixa pistas de seu paradeiro para Quentin e o garoto parte com seus amigos em busca de Margo.

Já escrevi um texto aqui no blog falando um pouco mais sobre o livro (aqui), e não tenho muito mais a acrescentar. É um livro gostosinho, mas pra mim não teve nada de mais, o que me deixou um pouco frustrada ao terminar a leitura. Mas mesmo assim fiquei empolgadíssima com a notícia do filme e óbvio que fui ao cinema assistir.

Achei a adaptação muito boa! O filme ficou bem divertido e conseguiu manter a essência da história criada por John Green. Apenas duas diferenças me incomodaram um pouco. A primeira delas é a personalidade da Margo, que no filme parece ser muito mais rebelde, arruaceira, sem noção, enquanto que no livro ela é mais bipolar, complexa, com questões internas. A segunda diferença foram as missões ou vinganças que Margo e Q aprontam. Senti falta de várias que a aparecem no livro, principalmente a do SeaWorld! Eu li o livro já imaginando como aquilo seria filmado.

A escolha dos atores foi boa, acho que todos eles conseguiram se encaixar no personagem. Os dois amigos de Quentin, Ben e Radar, trazem a comédia para o filme. Eles são muito hilários em algumas cenas! E foi principalmente por causa deles que, para mim, o filme acabou sendo mais divertido que o livro. Os dois são experiências válidas, mas acredito que se eu tivesse assistido o filme antes, não teria sentido necessidade de ler o livro.
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