LUIS FERNANDO VERÍSSIMO em "Em algum lugar do paraíso" #2

"A ideia de deixar de existir é profundamente repugnante para o nosso amor-próprio. Aceitando a morte como um consolo, como um álibi, eu também estou me livrando dessa absurda pretensão do meu ego, que é a de que eu não posso simplesmente acabar. Logo eu, de quem eu gosto tanto. Por isso se inventam religiões, e mil e uma maneiras da vida continuar, nem que se volte como um cachorro."
(p.84)
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