Páginas Vs Frames // Querido John

A experiência do meu primeiro Sparks não podia ter sido melhor. Sim, acreditem, eu ainda vivia num mundo paralelo, onde o autor permanecia lá, quietinho na minha estante.
Mas, como eu já falei, a experiência de ler Querido John foi demais! Escolhi começá-lo para me distrair, pois já estava entupida com as leituras para a monografia e agora estou encantada! Como não podia deixar de ser, ao terminar a leitura tive que correr pra assistir o filme e rever um pouquinho daquela história. Com uma experiência assim, era minha obrigação vir aqui escrever pra vocês.
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John volta para sua cidade natal durante sua licença do Exército e, realmente por acaso, conhece Savannah. A garota está na cidade como voluntária do projeto Habitat para a Humanidade, um projeto muito bacana, que promove a construção de casas para famílias que precisam. Em poucos dias os dois se aproximam e se apaixonam de tal modo que Savannah promete esperar John até terminar seu tempo no Exército. Infelizmente, vem o 11 de Setembro e John, motivado por seu patriotismo, decide se alistar novamente.
Até ai nada de novo, não é mesmo? O mocinho rebelde se apaixona pela mocinha certinha, fazem juras de amor e no meio de tudo ocorre algum desastre que os faz ficar separados. Mas Querido John não caminha para o conto de fadas atual em que a princesa enfrenta o mundo em busca do seu final feliz com o príncipe encantado. Mais que isso, nos mostra um amor real, que sofre com a distância, que espera pelo momento do reencontro; e um amor infindável e puro, que busca a felicidade do outro acima de tudo, "não importando quão dolorosa seja sua escolha", nas palavras do próprio John. Ainda é exposta a questão do autismo, de maneira secundária, porém não inferior. O autor trata o assunto com uma delicadeza, que me emocionou demais!
Querido John, de fato, não foi pra mim um romance comum e me marcou profundamente. Acredito que fiz a escolha certa ao escolhê-lo para começar minha "experiência Sparks". O autor escreve muito bem, a leitura é rápida e fluida. Adorei a maneira como ele descreve as características das personagens e os sentimentos de cada um.

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Quanto ao filme, a opinião não é diferente. O John tatuado e a Savannah morena não existem, mas, mesmo que de formas diferentes, ainda pemanecem alí Alan, Tim, as cartas, a lua, as moedas, o autismo, o 11 de setembro... sempre nos remetendo à história original. Sou suspeita para falar pois adoro romances e, na minha opinião, esse não perde em nada pro livro. Considero a escolha dos atores muito boa e a fotografia do filme maravilhosa! É um filme emocionante, com cenas lindas, algumas até mais que no livro.
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Portanto, fica a dica: Se quer ler um bom romance, leia Querido John. Se quer assistir a um bom romance, assista Querido John. Só tenha em mente que entre eles há, sim, diferenças, mas tanto um quanto outro super valem a pena.

Por hoje é só, até a próxima!

Referências:
Filme: Querido John. Lasse Hallström. Estados Unidos, 2010
Livro: SPARKS, Nicholas. Querido John. Editora Novo Conceito, 2010
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