Página #15 - Cidades de Papel (John Green)

Cidades de Papel
John Green
Editora Intrínseca
368p.
Skoob | Orelha de Livro

Oi pessoal! Faz algum tempo que eu li esse livro, mas acabei esquecendo de vir aqui escrever sobre ele pra vocês. Eu tenho o grande problema de esquecer muito rápido as histórias que eu leio e escrever me ajuda a lembrar depois que passa um tempo. Por isso, talvez eu não consiga expressar com clareza a minha experiência ao ler esse livro, justamente por já ter se passado algumas semanas desde que finalizei a leitura, mas eu vou tentar...

Bom, Cidades de Papel é mais um dos livros fofos do John Green e o segundo que eu leio. Quentin, o protagonista, tem uma paixão platônica por Margo Spiegelman, a menina mais popular da escola e com quem ele tinha uma amizade na infância.

Em uma certa noite, "Q", como é conhecido pelos mais íntimos, recebe a visita de Margo, que pula pela sua janela, vestida de ninja. A menina o convida para participar de um plano maquiavélico de vingança e ele aceita. No dia seguinte, Q acredita que sua amizade com Margo está restabelecida, porém, ao chegar na escola, descobre que ela desapareceu. Extremamente misteriosa e enigmática, Margo deixa pistas de seu paradeiro para Quentin e, através dela, o garoto começa a perceber que a Margo real não é exatamente a Margo que ele idealizava.

A narrativa é feita em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Quentin. É através dele que conhecemos todos os personagens e suas personalidades, assim entendemos o quanto Margo é idealizada por Quentin. O John Green tem uma escrita muito gostosa de ler e eu adoro.

Mas quem realmente ganha a cena são os melhores amigos do Quentin, Radar e Ben. Eles são extremamente sinceros e demonstram que uma amizade não precisa ser feita apenas de momentos bons. Amigos de verdade devem brigar quando o outro está errado e mostrar o caminho certo.

As Cidades de Papel do título do livro são cidades fictícias, criadas pelos cartógrafos para identificar os plágios de mapas. Referente a isso, tem um quote do livro que resume bem a essência da ideia que o autor quis passar. (Link para o quote). Infelizmente eu achei que a personalidade da Margo não ajudou muito no entendimento desse "ensinamento" do John Green.

Eu recomendo o livro, pois a leitura é bem simples e descontraída. Mas o livro não tem nada de extraordinário. Pra terminar, deixo aqui um quote sensacional, que eu ainda não publiquei!
Eu queria interromper o xixi, mas é claro que não consegui. Mijar é como ler um livro bom: é muito, muito difícil parar depois que você começa.


*Li Cidades de Papel através do grupo do Livro Viajante no Skoob.
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