Oi
de novo!
Daqui
dois dias será comemorado o Dia da Independência e, por esse motivo, o mês de
setembro é comumente chamado de Mês da Pátria. Pensando nisso, resolvi, hoje, falar de livros nacionais e trago aqui pra vocês cinco dos meus preferidos.
O Xangô de
Baker Street – Jô Soares
Para
todos os fãs da “literatura investigativa”, esse livro nos traz uma aventura de
Sherlock Holmes no Brasil, não contada por Sir Arthur Conan Doyle. Quando um
violino Stradivarius é roubado na cidade do Rio de Janeiro, quem é o primeiro
detetive que lhe passa pela cabeça pra resolver o crime? Holmes, é claro!
Assim, ele vem ao Brasil e resolve mais um de seus misteriosos casos.
Onze Minutos – Paulo Coelho
Acho
que este pode ser considerado um livro hot, mas pra mim é um conto de fadas
moderno e sensual. Onze Minutos conta a história de uma prostituta chamada
Maria, desde sua infância e juventude, quando resolve ser essa sua profissão,
até a fase adulta, buscando se reconciliar novamente com o amor. A história é
linda e o Paulo Coelho escreve de uma maneira bem fácil.
Clarissa – Erico Veríssimo
A
história se passa nos anos 1930 e nos traz uma situação bem comum ainda hoje.
Clarissa é uma menina do interior, que vai para a cidade grande estudar e lá se
deslumbra com o mundo e com as pessoas. Por trás disso, Veríssimo ainda
apresenta o contexto do Brasil da época, de crise econômica, desigualdade e até
preconceito racial. Este é o primeiro livro de uma trilogia, que continua com
Música ao Longe e Um lugar ao Sol.
Dom Casmurro – Machado de Assis
E,
outra vez, nos perguntamos: Afinal, Capitu traiu o Bentinho ou não traiu?
Quem
já leu sabe do que eu estou falando e quem não leu, provavelmente sabe também,
mas nem imagina a leitura maravilhosa que está perdendo. Dom Casmurro é muito perfeito, minha
gente. Como pode um autor gerar tanta polêmica durante tantos e tantos anos?
Não tem uma pessoa que eu conheça que não tenha ficado com essa pergunta na
cabeça após ler o livro. O enredo é simples. Bentinho conta sua história,
rememorando sua infância, lembrando como conheceu Capitu e seu amigo Escobar e
a relação intensa entre os dois casais, Bento e Capitu e Escobar e Sancha. Mas
é o modo de escrever de Machado de Assis e a narração em primeira pessoa que
torna a narrativa tão instigante.
Em algum lugar do Paraíso – Luis Fernando Veríssimo
Nunca
fui muito fã de crônicas e comecei a ler esse livro só porque havia ganhado de
presente. Mas posso dizer que as crônicas de Veríssimo são muito bem escritas,
o cara é realmente bom no que faz! Tenho
lido sempre antes de dormir e estes tornaram-se momentos de reflexão, algumas
vezes irônicos, outras bem-humorados. Veríssimo consegue, em poucos parágrafos,
nos fazer pensar sobre diversos assuntos. Vale a pena mesmo!
E
lá se foi mais um TOP 5. Deixem seus comentários aqui em baixo e bom feriado
para todos!