VERONICA ROTH em "Insurgente" #1

Marcus fica parado ao lado das máquinas que filtram água. Algumas têm canos transparentes. Dá para ver a água entrar, amarronzada, desaparecer dentro da máquina e sair limpa. Nós dois assistimos o processo de purificação, e eu me pergunto se ele está pensando a mesma coisa que eu. Como seria bom se a vida funcionasse assim, livrando-nos da nossa sujeira e nos devolvendo, limpos, para o mundo. Mas certas sujeiras parecem destinadas a durar.
p. 51

Páginas Vs. Frames - Insurgente




Hey pessoas!
Tudo bem? Hoje vim aqui para falar para vocês um pouco sobre as minhas impressões do filme Insurgente, baseado no livro de mesmo nome, segundo volume da trilogia Divergente, da autora Veronica Roth.

Quem leu o meu texto sobre Divergente sabe que fui apresentada a este mundo através do filme e só depois de alguns meses é que li o livro. Essa leitura foi muito agradável, apesar de eu não conseguir ligar a imagem de uma Tris com a outra.

Pois desta vez os papéis se inverteram. Quando soube da data da estréia do filme, corri para ler o livro e, assim, me situar melhor. Terminei a leitura alguns dias antes de ir ao cinema e pela primeira vez na minha vida me senti A chata que reclama das adaptações literárias.

Pois é... normalmente eu gosto de todos os filmes e saio feliz da vida do cinema porque para mim é sempre tudo lindo, mas com Insurgente eu me decepcionei. Nada de caótico, mas não senti aquela emoção que sempre sinto ao assistir nas telas aquilo que li e adorei.

Já li e assisti algumas críticas ai pela internet e percebi que é consenso que o filme não está muito fiel ao livro, não. Isso geralmente não me incomoda, mas dessa vez incomodou, sei lá porquê! Talvez seja pelo fato de todos os acontecimentos estarem bem frescos na minha memória ou pelo fato de eu realmente ter gostado da lenga lenga psicológica no livro. haha

A Shailene como Tris me deixou mil vezes mais feliz em Insurgente do que em Divergente. Parece que ela está cada vez mais se encaixando com a personagem. O filme está bem bonito, pensando na fotografia e nos efeitos especiais. Os cenários estão sensacionais, não tenho o que reclamar. Muito perfeito! Porém, senti que o filme ficou um pouco fragmentado, com fatos e cenas meio isoladas. Senti que as cenas vão acontecendo uma atrás da outra, sem explicação e sem continuidade. Pode ser que isso atrapalhe quem não leu os livros e acompanha a serie apenas através dos filmes. Estou errada?

Mas o que mais me incomodou mesmo, desde o início, foi aquela caixa roubada pela Jeanine e que continha o segredo que iria impactar a todos. De onde surgiu aquela caixa, meu Deus? E aquele sensor de Divergentes? Morri de rir! E aonde foram parar todas as explicações psicológicas do enredo? Para mim pareceu que a Tris só estava preocupada com o seu relacionamento com o Quatro. Aiiii que tristeza, gentes! Tô feliz, não.

A cena em que a Tris corta os cabelos me deixou extremamente decepcionada também, pois eu imaginava uma cena muito mais emocionante e bem feita e, ao longo do filme, acho que nem fez diferença se ela tem ou não cabelos compridos.

Só sei que quando saí da sala de cinema estava sem palavras, com os pensamentos a mil e querendo assistir Insurgente de verdade! Brincadeiras a parte, acredito que vale a pena, sim, assistir ao filme e pretendo fazer isso novamente daqui alguns meses para ver se minha opinião muda. E eu espero que em muita gente, assim como em mim, desperte a vontade de ler essa serie a partir dos filmes.

#Parceria - Evento Literário com Samanta Holtz

Hey pessoal!
Hoje a divulgação é para o pessoal de São Paulo.

A autora Samanta Holtz irá participar do II Encontro Literário My Little Metaphor, no dia 18 de abril. Para mais informações é só acessar o evento no Facebook, aqui.


Lembrando que haverá livros à venda no local e sorteio de exemplares aos participantes do evento.

RONEY CYTRYNOWICZ em "Guerra sem guerra"

A guerra ocupa um lugar central na historia do seculo 20, especialmente as duas Guerras Mundiais. A história da Europa, por exemplo, está periodizada no século 20 pelas guerras, pela guerra. Há o Pré-guerra, a Primeira Guerra, o Entreguerras, a Segunda Guerra, o Pós-guerra e a Guerra Fria (e a queda do Muro de Berlim, construído em uma guerra, a Guerra Fria, por causa de outra guerra, a Segunda Guerra Mundial). Quando não há guerra, é entreguerras, é pré-guerra, é pós-guerra, mas sempre mobilização em torno da guerra.

Trilha Sonora - Ramones e Stephen King

E, de repente, chegamos a outra Sexta-Feira 13, que vem acompanhada de mais uma Trilha Sonora.
Os convidados de hoje são: O quarteto considerados por muitos os pais do Punk Rock, os Ramones, e o, não menos importante, mestre de terror literário, Stephen King, que aliás, já deu as caras por aqui.




Não que os Ramones precisem de uma apresentação, mas, para aqueles que não os conhecem (até porque, ninguém é obrigado a conhecê-los), lá vai: Os Ramones são uma banda de Punk Rock vinda de Nova Iorque em 1974 (na época, nenhum dos integrantes sabia tocar), conhecidos mundialmente por suas melodias simples e pegajosas, que também os encaixa em outro estilo de música, o Bubblegum. Seu primeiro disco homônimo foi lançado em 1976, a primeira faixa, Blitzkrieg Bop, é o maior clássico da banda. 
  



Em 1989, os Ramones lançaram seu décimo primeiro disco e maior sucesso comercial, Drain Brain (Sugador de Cérebro, numa tradução livre), mas não é a toa que esse é o álbum mais vendido do quarteto novaiorquino, a música Pet Sematary (Cemitério de Animais, numa tradução livre) tem responsabilidade nisso, além de ter sido um sucesso por si só, a canção foi trilha sonora de um filme de terror com o mesmo nome. O filme foi lançado por aqui com o título Cemitério Maldito.

Agora você deve estar pensando: "Legal! Tu já falou da banda, do disco e do filme, mas cade o livro?"
Então, vamos ao livro, O Cemitério (No original, Pet Sematary), é um romance de terror escrito por Stephen King e lançado em 1983.

O livro narra a história da família Creed, que se muda após o patriarca da família, Louis Creed, ser promovido no trabalho. A mudança, que a principio era boa, se mostra amarga, quando todos os membros da família começam a ter má sorte. Como se a má sorte não fosse o bastante, o gato de estimação dos Creed morre, e Louis, sem coragem de dar a notícia em casa, se lembra que seu novo vizinho o havia mostrado um cemitério informal, onde as crianças do bairro enterravam seus animais, ignorando os avisos de seu vizinho sobre os poderes malditos daquela terra, Louis enterra o animal, e claro, esse volta a vida mas não é o mesmo gato. Assim como tudo o que é enterrado lá.
Sim, música e filme, são baseados no livro.

Duas curiosidades sobre o tema:
1º Além de ter escrito o roteiro, Stephen King fez uma pequena participação no filme como um pastor.
2º A grafia certa em inglês para Cemitério é Cemetery, e não, Sematary. Mas essa é uma referencia direta ao livro. No tal cemitério de animais há um placa com mesmo erro de grafia.

Até a próxima.



JOHN GREEN em "Quem é você, Alasca?" #3

Rabe'a al-Adiwiyah, uma mulher santa de grande importância para o sufismo, foi vista correndo pelas ruas de sua terra natal, Basra, segurando uma tocha numa das mãos e um balde de água na outra. Quando lhe perguntaram o que ela estava fazendo, respondeu: 'Vou derramar este balde de água sobre as chamas do inferno e depois vou queimar os portões do paraíso com esta tocha para que as pessoas amem Deus não por desejarem o paraíso e por temerem o inferno, mas por ele ser Deus.'
p.178

#Parceria - Novidades de março

Março é o ‪#‎MêsFantástico‬, em parceria com a ‪#‎JosyStoque‬. Por isso vamos falar da serie ‪#‎OsQu4troElementos‬. Toda quarta-feira, na página do blog no Facebook, vamos postar informações sobre os livros e no final de semana uma promoção com os e-Books da serie!!


Hoje, vou deixar aqui para vocês o BookTrailer da serie.







E, para terminar, tenho mais uma novidade! O blog fechou uma nova parceria, com uma autora suuper querida, a Samanta Holtz! lol

Caso você ainda não a conheça, a Samanta é nascida no Dia Mundial do Livro e parecia destinada a trilhar o caminho da literatura. Aprendeu a ler sozinha aos cinco anos, tamanha era a vontade de entender as histórias que sua mãe lia para ela. Aos nove, ganhou um prêmio de redação em sua cidade, Porto Feliz, interior de São Paulo. Publicou em 2012 o romance histórico O Pássaro, premiado no Destaques Literários por votação do público e do júri técnico, seguido por Quero ser Beth Levitt, que teve a primeira edição esgotada em apenas três meses, e Renascer de um Outono, romance idealizado ainda na adolescência.

Em agosto de 2014, foi nomeada Escritora Humanitária no I Prêmio Anita Garibaldi do Estado de São Paulo. Com histórias românticas e cheias de surpresas, Samanta guia seus leitores por uma deliciosa viagem, levando-os das lágrimas ao riso em questão de capítulos.


Seja bem-vinda ao Na Próxima Página!

JOHN GREEN em "Quem é você, Alasca?" #2

Eu queria tanto me deitar ao lado dela, envolvê-la em meus braços e adormecer. Não queria transar, como nos filmes. Nem mesmo fazer amor. Só queria dormir com ela no sentido mais inocente da palavra. Mas eu não tinha coragem. Ela tinha namorado. Eu era um palerma. Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante. Então voltei para o meu quarto e desabei no beliche de baixo, pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela, um furacão.
p.91

Página #24 - Filho da Terra (Josy Stoque)





Filho da Terra
Josy Stoque
Saga Os Qu4tro Elementos - Livro 2
eBook Kindle
Skoob | Orelha de Livro

Filho da Terra é o segundo livro da Saga Os Qu4tro Elementos, da autora Josy Stoque e dá continuação a história de Tamires e seus irmãos. Desta vez é hora de conhecer Lucca, que, assim como Tamires, nada sabe de sua família biológica.

Lucca vive em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, onde foi encontrado aos 2 anos de idade por uma indígena e adotado por uma família local. Lá, ele trabalha como arqueólogo no Parque Marina Gatass e vive um romance de longa data com a filha do fazendeiro mais influente da região.

Assim, o rapaz vive sua vidinha pacata, sem muitas movimentações. Porém, quando resolve que é a hora de mudar e pedir a mão de Vitória em casamento, Lucca conhece Mainá, uma índia que sabe muito dos costumes do povo branco e que acredita, desde criança, ser a Prometida do Filho da Terra. Ao se aproximar mais de Mainá e do ônix que ela carrega no peito, Lucca começa a sofrer transformações e a desenvolver certos poderes.

Não preciso nem comentar que, para mim, ler um novo livro da Josy é a certeza de que eu terei uma aula. Eu acho impressionante a quantidade de informações que ela coloca nos seus textos, sobre o local onde os personagens vivem, os parques que ela usa como cenário e também a história da região, as lendas, etc. É incrível!

No primeiro livro, Marcada a Fogo, eu senti que isso me incomodou um pouco, pois se passava em um local muito próximo a mim, e, talvez, por isso, tenha sido cansativo ler sobre coisas que eu já sabia. Mas agora, em Filho da Terra, eu adorei! Desta vez eu pude conhecer um pouco mais a fundo aquele lugar onde tudo estava acontecendo e senti uma vontade imensa de viajar para lá.

Além disso consegui perceber na própria narrativa, as características dos personagens. Enquanto que  Marcada a Fogo tem bastante 'movimento', em função da personalidade de Tamires, Filho da Terra é mais reflexivo, as mudanças ocorrem no interior do personagem. Mesmo assim, a ação veio com o final e deixou a vontade de iniciar o próximo volume no mesmo instante. Que venha Ilha de Ar!


*Livro cedido em parceria com a autora

 
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