L. J. SMITH em "Diários do Vampiro - Reunião Sombria" #2

"- Como é realmente o mundo?
- Como... o quê?
- O mundo. Você viu muito dele, Stefan. Tem uns quatro ou cinco séculos a mais do que nós, não é? Então, como é? Quero dizer, é basicamente o tipo de lugar que vale a pena salvar ou é essencialmente um monte de bosta?"
p.107

Vídeo // Feijõezinhos de todos os sabores

Oi pessoas!
A ideia de hoje era postar uma coluna escrita por mim e pela minha irmã, Talita. Mas no final de semana resolvemos gravar um vídeo mostrando nossa experiência ao comer, pela primeira vez, os tão conhecidos Feijõezinhos de Todos os Sabores, que aparecem nos livros e filmes do Harry Potter. A experiência foi tão engraçada que gostaríamos de compartilhar com vocês.

O vídeo fala por si só, porém eu queria deixar bem claro que, SIM! Os Feijões são de TODOS OS SABORES MEESMO!
Enfim, divirtam-se!



E ai, o que acharam? Deixem os comentários aqui em baixo. E até a próxima!

J.H. PASCHOAL em "Primeira Alvorada - A Lua"

"Sem pensar, puxou a cortina de entrada da tenda dela. Ela estava sentada em um canto, abraçando as pernas, encolhida.
- Eu sabia que você viria. Eu tinha certeza - disse ela.
Lágrimas brotaram do rosto claro, mas manchado pelas cinzas.
- Eu deveria ter ouvido você - admitiu ele.
Ela se levantou e eles se abraçaram. Um abraço de alívio, apertado e demorado. Ela estava bem, afinal." 
p.88

Duelo de Capas // Extraordinário

Olá, Meu nome é Talita. E vou publicar uma vez por mês a coluna Duelo de capas.

Primeiro lugar na lista de Best-sellers do The New York Times, primeiro livro da americana R. J. Palacio. A história conta como um menino de 10 anos, que nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma deformidade facial, luta contra o preconceito. Repleta de amor e esperança, em que um grupo de pessoas luta para espalhar compaixão, aceitação e gentileza. É narrada da perspectiva de Auggie (August), de familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário capta o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade – um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo.

Falando das capas, é curioso que a capa azul foi a escolhida originalmente também para a edição brasileira, porém, a editora optou por lançar com uma outra capa, pois o livro A culpa é das Estrelas, lançado na mesma época, também possuía uma capa azul.


Agora é só votar na sua capa favorita. E no mês que vem eu coloco o resultado aqui pra vocês.

ERICO VERÍSSIMO em “Olhai os lírios do campo” #2

“Descobri que a paz interior só se conquista com o sacrifício da paz exterior. Era preciso fazer alguma coisa pelos outros. O mundo está cheio de sofrimento, de gritos de socorro. Que tinha feito eu até então para diminuir esse sofrimento, para atender a esses apelos? Eu via a meu redor pessoas aflitas que para se salvarem esperavam apenas uma mão que as apoiasse, nada mais que isso. E Deus me dera duas mãos!”
p.175

Evento Literário // 32ª Semana Literária SESC e 11ª Feira Universitária do Livro UFPR

Essa semana está acontecendo em Curitiba e outras cidades do estado do Paraná a Semana Literária SESC juntamente com a Feira Universitária do Livro da Editora UFPR. Eu já dei uma passadinha por lá algumas vezes e participei de algumas mesas-redondas, então vim mostrar um pouquinho disso pra vocês.

Ler para quê?


Simplesmente pela fruição artística, pelo entretenimento, para ampliar o conhecimento, para o aprimoramento profissional, para desenvolver a empatia, descobrindo novas e melhores formas de relacionamento pessoal. De algum modo, todas as maneiras e intenções de leitura nos conduzem a um mesmo ponto: ampliar o repertório cultural e possibilitar o contato, mediado pela palavra, com outras formas de existência e de visão de mundo. Então, nada mais apropriado que dedicar um grande evento literário que dê voz ao tema “leitura e leitor”. Esse é o assunto central da 32ª Semana Literária Sesc e 11ª Feira Universitária do Livro Editora UFPR, evento que acontece entre os dias 16 e 21 de setembro, simultaneamente, em Curitiba e em mais 20 cidades do estado.

A parceria entre Sesc Paraná e Editora UFPR começou no ano passado e deu muito certo. As duas instituições estão empenhadas num mesmo objetivo: contribuir para a formação de novos leitores, ampliar o acesso a bens culturais – em especial ao livro -, e criar cenários para o debate de temas literários, culturais e científicos, favorecendo, com isso, a formação de educadores, estudantes e comunidade.
Outro aspecto relevante é que o evento, em Curitiba, promove a ocupação de uma importante área pública: estamos falando da Praça Santos Andrade. Literalmente, o evento opera uma “invasão” da praça, com ações culturais que levam benefícios significativos para o centro da cidade, para o comércio do entorno e para a sociedade em geral. No interior do estado, o evento não perde o vigor. A programação é aguardada com expectativa e marca o calendário cultural das cidades.
Em 2013, além de debater o tema “Cadê o Leitor?”, o evento faz ainda homenagem ao escritor mineiro Bartolomeu Campos de Queirós (1944 – 2012), por sua relevante contribuição à literatura dedicada às crianças e por seu engajamento político-social por um “Brasil Literário”.
A partir desta edição, o evento terá também um patrono. Uma forma de homenagear uma grande personalidade da literatura paranaense. Manoel Carlos Karam (1947 – 2007), com sua vigorosa produção literária, abrirá o ciclo de patronos.
Durante os seis dias do evento, em Curitiba e nas 20 cidades paranaenses, o público poderá participar, entre outras atividades, de uma diversificada programação, com mesas-redondas, palestras, seminários, bate-papo com grandes nomes da literatura nacional, lançamento de livros, contação de histórias, além de conhecer os lançamentos do mercado editorial nos estandes das livrarias e editoras universitárias.

O espaço da feira está realmente lindo e a ocupação da praça deu super certo! A programação está ótima, cheia de mesas-redondas, palestras, oficinas, debates, contação de histórias... enfim, tem uma infinidade de coisas pra se ver. O espaço conseguiu juntar editoras universitárias, sebos e livrarias da região e ainda tem um espaço reservado para a Biblioteca Pública do Paraná e para o SESC. Num desses espaços está um estande para troca de livros, que eu achei sensacional. Descobri que esse espaço é permanente no SESC Centro aqui em Curitiba! Maravilha né?








Infelizmente, não achei os preços convidativos. Anotei alguns títulos que eu queria e depois fui pesquisar na internet pra ver se realmente valia a pena e encontrei títulos com um preço bem menor no site das próprias editoras.

Então, se você mora por aqui ou está a passeio, dê uma volta por lá! A feira vai acontecer até sábado, ainda dá tempo de ver muita coisa. Se quiserem mais informações, acessem o site do evento (aqui).

Páginas Vs Frames // Querido John

A experiência do meu primeiro Sparks não podia ter sido melhor. Sim, acreditem, eu ainda vivia num mundo paralelo, onde o autor permanecia lá, quietinho na minha estante.
Mas, como eu já falei, a experiência de ler Querido John foi demais! Escolhi começá-lo para me distrair, pois já estava entupida com as leituras para a monografia e agora estou encantada! Como não podia deixar de ser, ao terminar a leitura tive que correr pra assistir o filme e rever um pouquinho daquela história. Com uma experiência assim, era minha obrigação vir aqui escrever pra vocês.
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John volta para sua cidade natal durante sua licença do Exército e, realmente por acaso, conhece Savannah. A garota está na cidade como voluntária do projeto Habitat para a Humanidade, um projeto muito bacana, que promove a construção de casas para famílias que precisam. Em poucos dias os dois se aproximam e se apaixonam de tal modo que Savannah promete esperar John até terminar seu tempo no Exército. Infelizmente, vem o 11 de Setembro e John, motivado por seu patriotismo, decide se alistar novamente.
Até ai nada de novo, não é mesmo? O mocinho rebelde se apaixona pela mocinha certinha, fazem juras de amor e no meio de tudo ocorre algum desastre que os faz ficar separados. Mas Querido John não caminha para o conto de fadas atual em que a princesa enfrenta o mundo em busca do seu final feliz com o príncipe encantado. Mais que isso, nos mostra um amor real, que sofre com a distância, que espera pelo momento do reencontro; e um amor infindável e puro, que busca a felicidade do outro acima de tudo, "não importando quão dolorosa seja sua escolha", nas palavras do próprio John. Ainda é exposta a questão do autismo, de maneira secundária, porém não inferior. O autor trata o assunto com uma delicadeza, que me emocionou demais!
Querido John, de fato, não foi pra mim um romance comum e me marcou profundamente. Acredito que fiz a escolha certa ao escolhê-lo para começar minha "experiência Sparks". O autor escreve muito bem, a leitura é rápida e fluida. Adorei a maneira como ele descreve as características das personagens e os sentimentos de cada um.

Vs


Quanto ao filme, a opinião não é diferente. O John tatuado e a Savannah morena não existem, mas, mesmo que de formas diferentes, ainda pemanecem alí Alan, Tim, as cartas, a lua, as moedas, o autismo, o 11 de setembro... sempre nos remetendo à história original. Sou suspeita para falar pois adoro romances e, na minha opinião, esse não perde em nada pro livro. Considero a escolha dos atores muito boa e a fotografia do filme maravilhosa! É um filme emocionante, com cenas lindas, algumas até mais que no livro.
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Portanto, fica a dica: Se quer ler um bom romance, leia Querido John. Se quer assistir a um bom romance, assista Querido John. Só tenha em mente que entre eles há, sim, diferenças, mas tanto um quanto outro super valem a pena.

Por hoje é só, até a próxima!

Referências:
Filme: Querido John. Lasse Hallström. Estados Unidos, 2010
Livro: SPARKS, Nicholas. Querido John. Editora Novo Conceito, 2010

NICHOLAS SPARKS em "Querido John" #3

"As pessoas mais tristes que já conheci na vida são as que não se importam profundamente com nada. Paixão e satisfação caminham lado a lado. Sem elas, qualquer felicidade é apenas temporária, porque não há o que a faça durar."
p.86

Trilha Sonora - As Esquisitonas

Qual a maior banda de Rock do Mundo? Alguns, certamente, diriam Metallica, Ramones ou The Beatles. Eu prefiro não arriscar. Mas se falássemos do mundo mágico de Harry Potter a resposta seria óbvia, As Esquisitonas (The Weird Sisters).

O nome "Weird Sisters" é uma alusão à obra Macbeth (não se sabe a data exata de sua criação, mas acredita-se que foi entre 1603 e 1606/1607) de Shakespeare. Na qual três bruxas capazes de fazer profecias eram conhecidas como "Weird Sisters". Em Macbeth, escrito em inglês arcaico, o termo "Weird" significava "destino" e não "esquisito" como no Inglês contemporâneo.

É interessante que J.K. Rowling já disse que Macbeth talvez seja sua peça favorita de Shakespeare e que nas versões espanholas de Harry Potter o nome da banda é "Las Brujas de Macbeth" (As Bruxas de Macbeth). 

Existem mais duas possíveis explicações para o nome da banda. Uma delas está na série de livros "Discworld" de Terry Pretcher (famoso autor de fantasia). O nome "Weird Sisters" seria uma variação de "Wyrd Sisters" (Estranhas Irmãs), um dos volumes da série "Discwold" lançado em 1988. Também tendo três bruxas como personagens. E a última teoria diz que "The Weird Sisters" é uma paródia da banda "Twisted Sister".

Na versão cinematográfica de "Harry Potter e o Cálice de Fogo" a banda Franz Ferdinand foi convidada para dar vida ao "Weird Sisters", já que são declaradamente fãs da série de livros. Mas a ideia não foi para frente. Por fim a banda foi interpretada por membros de outras bandas famosas como Radiohead e Pulp.



Jarvis Cocker (Pulp) como Myron Wagtail – Vocal
Jonny Greenwood (Radiohead) como Kirley Duke – Guitarra solo
Jason Buckle (All Seeing I) como Heathcote Barbary – Guitarra base
Steve Mackey (Pulp) como Donaghan Tremlett – Baixo
Steven Claydon (Add N to (X)) como Gideon Crumb – Teclado
Phil Selway (Radiohead) como Orsino Thruston – Bateria

L. J. SMITH em "Diários do Vampiro - Reunião Sombria" #1

"- Existem alguns lugares na terra que são... diferentes - disse ele. - São cheios de energia sobrenatural, positiva ou negativa, boa ou má. Alguns sempre foram assim, como o Triângulo da Bermudas ou Salisbury Plain, o lugar onde construíram Stonehenge. Outros ficam assim, em especial onde foi derramado muito sangue. - Ele olhou para Bonnie.
- Espíritos inquietos - sussurrou ela."
p.74

ERICO VERÍSSIMO em “Olhai os lírios do campo” #1

“Botei todo o meu dinheiro, até o último tostão, nessa empresa. Mais que isso: estou dando a esse empreendimento todo o meu tempo, toda a minha atenção. Lutei como um louco para convencer os nossos ilustres capitalistas de que o negócio era seguro. Gastei com eles o meu latim. Tive de ir a S. Paulo para conseguir dinheiro. Isto aqui não passa duma aldeia! Ainda voga a lei do pé-de-meia, dinheirinho no banco, juro magro, mas certo. Depois do balanço semestral, o capitalista chega ao guichê, esfregando as mãos, e diz ao empregado: ‘Moço, eu quero levar meu jurinho’. Que grandes empreendedores! Que notáveis financistas!”
p.121

NICHOLAS SPARKS em "Querido John" #1

"- Todo mundo me pergunta se gosto de estar no Exército.
- Você gosta?
- Não sei.
Ela riu, e o som era tão melódico que soube que queria ouvi-lo novamente."
p.50

NICHOLAS SPARKS em "Querido John" #2

"Enquanto respondia, tive a sensação de que ela é do tipo que nunca vai falar mal de ninguém. Seu jeito de encarar os outros me tocou pela maturidade e frescor, e ainda assim, estranhamente, não fiquei surpreso. Fazia parte dessa qualidade indefinível que percebera nela desde o início, aquilo que a diferenciava."
p.52

TOP 5 // Mês da Pátria

Oi de novo!
Daqui dois dias será comemorado o Dia da Independência e, por esse motivo, o mês de setembro é comumente chamado de Mês da Pátria. Pensando nisso, resolvi, hoje, falar de livros nacionais e trago aqui pra vocês cinco dos meus preferidos.

O Xangô de Baker Street – Jô Soares
Para todos os fãs da “literatura investigativa”, esse livro nos traz uma aventura de Sherlock Holmes no Brasil, não contada por Sir Arthur Conan Doyle. Quando um violino Stradivarius é roubado na cidade do Rio de Janeiro, quem é o primeiro detetive que lhe passa pela cabeça pra resolver o crime? Holmes, é claro! Assim, ele vem ao Brasil e resolve mais um de seus misteriosos casos.

Onze Minutos – Paulo Coelho
Acho que este pode ser considerado um livro hot, mas pra mim é um conto de fadas moderno e sensual. Onze Minutos conta a história de uma prostituta chamada Maria, desde sua infância e juventude, quando resolve ser essa sua profissão, até a fase adulta, buscando se reconciliar novamente com o amor. A história é linda e o Paulo Coelho escreve de uma maneira bem fácil.

Clarissa – Erico Veríssimo
A história se passa nos anos 1930 e nos traz uma situação bem comum ainda hoje. Clarissa é uma menina do interior, que vai para a cidade grande estudar e lá se deslumbra com o mundo e com as pessoas. Por trás disso, Veríssimo ainda apresenta o contexto do Brasil da época, de crise econômica, desigualdade e até preconceito racial. Este é o primeiro livro de uma trilogia, que continua com Música ao Longe e Um lugar ao Sol.

Dom Casmurro – Machado de Assis
E, outra vez, nos perguntamos: Afinal, Capitu traiu o Bentinho ou não traiu?
Quem já leu sabe do que eu estou falando e quem não leu, provavelmente sabe também, mas nem imagina a leitura maravilhosa que está perdendo. Dom Casmurro é muito perfeito, minha gente. Como pode um autor gerar tanta polêmica durante tantos e tantos anos? Não tem uma pessoa que eu conheça que não tenha ficado com essa pergunta na cabeça após ler o livro. O enredo é simples. Bentinho conta sua história, rememorando sua infância, lembrando como conheceu Capitu e seu amigo Escobar e a relação intensa entre os dois casais, Bento e Capitu e Escobar e Sancha. Mas é o modo de escrever de Machado de Assis e a narração em primeira pessoa que torna a narrativa tão instigante.

Em algum lugar do Paraíso – Luis Fernando Veríssimo
Nunca fui muito fã de crônicas e comecei a ler esse livro só porque havia ganhado de presente. Mas posso dizer que as crônicas de Veríssimo são muito bem escritas, o cara é realmente bom no que faz! Tenho lido sempre antes de dormir e estes tornaram-se momentos de reflexão, algumas vezes irônicos, outras bem-humorados. Veríssimo consegue, em poucos parágrafos, nos fazer pensar sobre diversos assuntos. Vale a pena mesmo!

E lá se foi mais um TOP 5. Deixem seus comentários aqui em baixo e bom feriado para todos!

L. J. SMITH em "Diários do Vampiro - A Fúria" #4

"- Só fiquei com raiva. - Ela estendeu a mão magra e afagou seu rosto. - Desculpe.
- Katherine - disse ele. Damon ainda sorria.
- Sim. - Ela se inclinou para mais perto.
- Katherine...
- Sim, Damon?
- Vá para o inferno."
p.214
 
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